quarta-feira, 30 de junho de 2010

Atividade pedagógica a ser desenvolvida com 2 ano.

Conversa orientada referente à família, quais os membros que fazem parte das famílias dos alunos, suas descendências, relatando alguns acontecimentos marcantes da própria história, desejos, sonhos, identificando diferentes culturas, gostos, manias. Pode ser contada, com fantoches, uma das histórias do Sítio do Pica Pau Amarelo.

Após a socialização das informações e ouvir história, com auxílio da ferramenta HagáQuê e orientados pelo professor, os alunos irão criar uma história em quadrinhos relatando sua história de vida. A socialização das construções pode ser feita projetando as imagens na parede para que todos possam visualizá-las.

terça-feira, 29 de junho de 2010

A utilização de recursos tecnológicos na Educação Infantil

Este texto escrito por Simone Bozzetto leva-nos a refletir que um dos grandes desafios dos professores hoje é de saber escolher entre as tecnologias disponíveis, quais as mais adequadas, que possibilitam aprendizagens mais significativas, estimulando as capacidades de organizar, analisar, refletir, interagir... Mas os professores ao longo de sua caminhada já utilizavam tecnologias como os livros, a fala, a escrita, os “computadores”, as TICs vieram para facilitar, contribuir com informações e auxiliar os processos de ensinar e aprender.

O aluno precisa ser considerado agente do processo de construção do seu conhecimento e o professor seu condutor, facilitador, mediador desse saberes, que instiga e provoca reflexões. Que aprende junto com o aluno enquanto ensina, com temas de interesse atuais, desenvolve projetos cooperativos, que utiliza diferentes tecnologias em suas pesquisas e reflete sua própria prática. Essas atividades interdisciplinares são voltadas para a aprendizagem do aluno, que é sujeito do processo, ampliando as potencialidades cognitivas, afetivas e sociais.

Os especialistas em educação: educadores, precisam a todo momento estar em busca de formação para atuarem qualitativamente com as TICs na educação, para melhor desenvolver o processo de ações pedagógica significativas. Principalmente na educação infantil, pois os sujeitos estão se iniciando neste meio e precisam de orientadores que lhes conduzam com responsabilidade.

Assim como o homem criativo inventa novas tecnologias, as modifica, assim também ele é modificado pelas tecnologias que ele próprio criou. Sendo que a escola deve acompanhar as mudanças e avanços de equipamentos e programas que poderão ser úteis como ferramentas de ensino e preparar os profissionais para atuarem com segurança com os mesmos.

Das salas de aula aos ambientes virtuais de aprendizagem

Um dos momentos de estudo em aula foi a reflexão deste texto escrito por Vani Kenski.

Desde a expansão das TCI, ocorreram mudanças nas formas de ensinar e aprender e mesmo fora da escola professor e aluno estabelece contato com diferentes mídias.

É importante pensar que a aprendizagem não ocorre somente na escola, na presença do professor em sala de aula e que a aprendizagem será mais significativa quando houver maior interação e comunicação entre os sujeitos agentes do processo. É preciso que se organizem novas experiências educacionais em que as tecnologias possam ser utilizadas em processos cooperativos de aprendizagem, em que se valorizem o diálogo e a participação de todos, expandindo as aulas e incorporando novos ambientes e processos, fortalecendo o ensino-aprendizagem.

Os espaços virtuais de aprendizagem nas escolas, tanto em aulas presenciais como em semipresenciais, garantem o acesso rápido as informações e a comunicação interpessoal, em qualquer tempo e lugar, sustentando o desenvolvimento de projetos em colaboração e a sua coordenação.

A flexibilização da navegação oferecem aos estudantes oportunidades de definirem seus próprios caminhos de acesso as informações desejadas.

Professores bem formados e informados conseguem ministrar aulas de qualidade, mesmo que tenham em sua sala alunos bem informados tecnologicamente e outros semi-analfabetos, fazem com que coletivamente aprendam a aprender, a respeitar, a aceitar, a serem melhores pessoas e cidadãos participativos, valorizando os conhecimentos já construídos para transformar a sala de aula em espaços de aprendizagem ativa e de reflexão, capacitando-os para não apenas lidar com as novas exigências do mercado de trabalho, mas para que saibam transformar as informações em conhecimentos, sabendo de posicionar criticamente frente à realidade.

E como consta neste texto, escrito Por Vani Moreira Kenski “e escola não se acaba por conta das tecnologias. Estas são oportunidades a serem aproveitadas pela escola para impulsionar a educação de acordo com as necessidades de cada época”. Dessa forma, as tecnologias de informação e comunicação exigem uma reestruturação ampla dos objetivos de ensino e de aprendizagem e do sistema escolar como um todo.

A arte das Histórias em Quadrinhos

As histórias em quadrinhos além de entreter, podem auxiliar no processo de ensino-aprendizagem dos mais diversos conteúdos, como geografia, matemática, história, português, além de interagirem com o texto, ficam mais motivados pelas novas descobertas e passam de expectadores a produtores de conhecimento. Baseado nestas características positivas das HQs, surgiu a proposta de desenvolvimento do software HagáQuê, um editor de histórias em quadrinhos com fins pedagógicos.

O HagáQuê foi desenvolvido de modo a facilitar o processo de criação de uma história em quadrinhos por uma criança ainda inexperiente no uso do computador, mas com recursos suficientes para não limitar sua imaginação.

Esta foi umas das ferramentas que trabalhamos em uma das nossas aulas, muito criativa, instiga a busca do novo, a viajar pela imaginação.

No portal do professor você encontra esse programa para dawnload. Segue um link que demonstra como utilizar essa ferramenta como atividade pedagógica em sala de aula.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

MAPA CONCEITUAL



Este mapa conceitual foi construido a partir das aprendizagens significativas internalizadas do decorrer das aulas da disciplina de Ambientes Virtuais da Educação.

terça-feira, 15 de junho de 2010

O lugar das tecnologias nos planos de aula

A tecnologia é uma ferramenta que vem auxiliar de forma inovadora e atraente o educador e as propostas pedagógicas no decorrer das aulas, no desenvolvimento de projetos educacionais, permitindo a interação entre os sujeitos participantes do processo e abrindo possibilidades de reiventar o trabalho pedagógico, construir redes sociais e de saberes.
Os portais, blogs e sites que se referem a educação vem para auxiliar no planejamento dinâmico e competente das aulas, oferecendo diferentes sugestões de atividades e metodologias de trabalho.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Windows Movie Maker - do computador para a sala de aula

Baseada em conhecimentos adquiridos em sala de aula com uma breve apresentação de alguns dos principais recursos do Windows Movie Maker e a partir de buscas sobre o assunto em outros meios de pesquisa, foi possível observar a valiosidade dos recursos que esta ferramenta de edição de vídeo, conjugação de textos, sons e imagens através de segmentos de vídeo analógico ou digitais pode oferecer para nós acadêmicas no planejamento de atividades em sala de aula. Com a ferramenta, seremos capazes de editar, cortar, copiar, juntar, aplicar transições e efeitos em vídeos ou imagens que podem ser capturadas a partir de atividades dentro de sala de aula, no decorrer de uma série de atividades onde poderemos criar um box e armazenar cada momento e atividades realizadas.
Em trabalhos realizados juntamente com os alunos, a ferramenta será uma forma de aprendizagem e criação diversas opções pedagógicas interdisciplinares proporcionando a criação de trabalhos originais e estimulando os alunos a dramatizar situações históricas e registrar processos de pesquisa, podendo inclusive passar pelo ato de contar a própria vida, são alguns dos exemplos de sua utilização.

Audacity - um editor de áudio em sala de aula

Conforme estudos realizados em sala de aula e outros materiais estudados em uma rápida busca na internet, o software Audacity é um programa extremamente poderoso na captura e edição de áudio, sendo este de licença gratuita, o mesmo permite gravar sons e editá-los, cortando e copiando trechos indesejados ou mesmo outras fontes de áudio.
Sendo um programa de fácil utilização a partir de mensagens indicativas em suas ferramentas disponiveis ao mover o cursor do mouse sobre as mesmas, o software no idioma português permite a nós academicos não dominantes da área de informática uma fácil integração e utilização dos recursos e efeitos que dispõem.
Pensando num caráter educacional, associo sua utilização com um trabalho de criação e narração de histórias que poderiam ser feitas por crianças acompanhadas do professor vindo a formar uma idéia de criação de um CD com os trabalhos confeccionados, criação de trailers a partir de resenhas de livros ou documentários, ou até mesmo, a preparação de questionários e conteúdos para seminários de educação.
Na busca de novas ferramentas e curiosidade de me aprofundar neste programa que entitulo de "legal", encontrei vários materiais, dentre os quais me chamam atenção as vídeo-aulas disponíveis na internet, como esta que está inserida a seguir e muitas outras disponíveis, onde além de obtermos as explicações, conseguimos acompanhar de forma visual o trabalho a ser executado.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A influencia da tecnologia na educação e na alfabetização

Este espaço foi criado para postarmos nossas criações referente a educação. assim segue mais um texto elaborado em aula:

As mudanças são profundas e não implicam em apenas mudar o jeito de ensinar, mas o modo de entender a educação e alfabetização. As novas linguagens/tecnologias estão modificando nosso modo de viver e de estar no mundo.

A educação tem como objetivo/papel promover o processo de humanização das pessoas.

A alfabetização, neste processo, além de um conhecimento importante, é uma mediação: é pela alfabetização e pelo letramento que as pessoas conseguem interagir neste mundo comandado pela linguagem e pela tecnologia, sem negar as novas tecnologias e sem atrelar-se a ela, mas fazer uso delas para seu bem estar e o bem estar da sociedade. Hoje, só quem sabe ler, escrever, navegar..., consegue compreender e viver nesta sociedade tão complexa.

Em razão disso, tanto a educação quanto à alfabetização precisam considerar o tempo e o espaço que as pessoas vivem para poder contribuir na constituição de sujeitos de direitos. Estamos vivendo num tempo o qual nos coloca muitos desafios e conflitos: de um lado estamos diante um mundo cada vez mais informatizado e por outro de uma necessidade de resgatar relações intersubjetivas...

Não tem como ficar de costas ao que está acontecendo na sociedade. A tecnologia está aí e precisamos considerar isto na hora de planejarmos nossas aulas. Como? Criando situações de aprendizagens que desafiem o uso de todas as formas de linguagem. A escola precisa organizar-se em função das novas demandas. A inclusão acontece quando se abre espaços para que a criança possa conhecer e usar todas as formas de linguagem. A criança precisa aprender a falar (a tecnologia vem alterando, inclusive a língua), ler, escrever, contar. É necessário também contato com as novas tecnologias, com as novas linguagens, familiaridade com o computador, com o correio eletrônico, com a Internet. Hoje é preciso digitar e navegar tanto quanto ler, escrever e contar. O professor precisa viabilizar aos estudantes o acesso aos jornais diários, às principais revistas, à programação da TV, aos filmes...

A inclusão social, cultural é o grande desafio da atualidade. São muitas as formas de exclusão e a digital é uma delas. Toda criança tem o direto ao acesso à educação de qualidade. Não tem como ignorar: tecnologia “mexeu com as estruturas”, alterou modo de vida, valores, a relação entre as pessoas, principalmente no que se refere à linguagem. A escola precisa mudar porque a vida mudou o que não quer dizer que devemos deixar tudo para trás e negar o passado. È necessário que seja dado um novo sentido a escola, inserindo novas linguagens, novos debates e novas práticas. O grande perigo é achar que colocar um computador na escola significa modernizá-la. Ensino moderno é aquele prioriza aqueles conhecimentos realmente atuais, atualizados, pertinentes e relevantes para a constituição dos sujeitos. A criança precisa, conhecer, usar todas formas de linguagem para encontrar a forma mais adequada de ser: ser sujeito produtor de cultura.

Algumas formas de inserir a criança no processo de alfabetização:

1- Alfabetizar, letrando

Objetivo/Foco: Ler e escrever para aprender a ler e a escrever - promovendo situações que permitam a reflexão sobre a linguagem nos seus diferentes contextos de usos.

Rotina: Colocar as crianças, diariamente em contato com as mais variadas situações (criativas e criadoras) de fala, leitura e escrita na perspectiva de ampliar o universo simbólico da criança... Promover práticas de leituras de linguagens simbólicas nas quais as crianças possam comunicar-se entre si com os adultos através do brincar, dos contos de fadas e da arte.

Promover situações de fala, leitura escrita e outras manifestações para que a criança possa usar e desfrutar da linguagem. A tarefa da professora é o de proporcionar um ambiente propício para que a criança perceba a leitura como algo desejável: apresentar o valor e o significado da leitura. Nesta etapa é importante enfatizar o processo da iniciação da criança na literatura e que a leitura seja resultado do desejo da criança tornar-se leitor/escritor em detrimento aos aspectos técnicos da aprendizagem da leitura e da escrita. Ter o texto literário como base.

Experiências compartilhadas de leitura e de escrita (em situações de leitura e escrita gratificantes em que grupo de crianças observa um bom leitor ler com fluência e expressividade e acompanha visualmente o texto...), Conversar sobre o lido, relacionar com experiências vividas, audição de contação de histórias.

Imersão na linguagem escrita – formas de linguagem por meio de seu uso funcional:

Interagir com diferentes gêneros e suportes textuais

Desenvolver a habilidade para ler o mundo, interrogando os textos autênticos da sala de aula e de seu meio.

È tempo também do professor/mediador privilegiar em seu programa o desenvolvimento da consciência fonológica da criança, não de forma isolada e com objetivo em si mesma capacidade de ler com autonomia pressupõe a aquisição de habilidades pertinentes ( reconhecer letras e fonemas decodificação de palavras): Brincar com as palavras – “jogos práticos”

Produzir textos orais e escritos e a partir destes, promover situações que permitam a aquisição das regras estruturais da linguagem: perceber que as letras substituem os sons e que os sons podem ser combinados para formar palavras, frases...

2- Letrar alfabetizando

Objetivo/foco: Aprender a ler e escrever de forma independente.

Rotina: Promover momentos diários e sistemáticos de leitura, escrita e de fala através de atividades e experiências diversificadas considerando as necessidades e desejos de cada grupo;

“Mergulhar” a criança no mundo letrado: Fazer visitas sistemáticas na biblioteca ou sala de leitura, bancas de revista para que a criança tenha contato com diferentes gêneros textuais.

Nesta etapa, é preciso consolidar as aprendizagens anteriores e dar continuidade ao processo de alfabetização e de letramento, trabalhando estas duas dimensões simultaneamente, ou seja, conciliando atividades de alfabetização e letramento, enfatizando, no entanto, o trabalho com leitura e produção de texto.

Descoberta que a sociedade é orientada pela escrita: História da escrita

Compreender e usar os princípios da escrita

Aprendizagem da relação entre os símbolos (letras) e os fonemas, entendendo por fonema os sons constitutivos da fala (se refere à aprendizagem dos fônicos). Realizar isso a partir de uma rica conceitualização das funções da linguagem escrita, lembrando que o ensino letra-som não tem sentido para uma criança se esta não conhece as funções da linguagem impressa e a existência de distintos tipos de textos (contos, cartazes, poemas, receitas...):

  • Associação fonema- grafema;
  • Associação som/ponto de articulação/letra;
  • Descoberta da combinação entre as letras entre si;
  • Reconhecimento da seqüência de sons dentro de uma palavra.

Análise estrutural das palavras;

Análise contextual (implica na habilidade do leitor reconhecer palavras desconhecidas e seus significados mediante a posição ou função da palavra dentro de um padrão familiar de oração).

Trabalhar leitura, produção textual e gramática de forma interligada.

Trabalhar com projetos que envolvam a necessidade da interlocução entre as áreas do conhecimento na compreensão de si do outro e do mundo.

Elementos constituintes da Alfabetização

No primeiro semestre de 2007, estudos referente a alfabetização, construí alguns textos referentes a esse tema:

A alfabetização é essencial para que o sujeito possa interpretar realidades, confrontando, intervindo, resgatando, registrando e construindo seus valores e suas verdades.

A criança vem a escola com o desejo de aprender, principalmente a ler e escrever, trazendo consigo conhecimentos e a curiosidade em fazer novas descobertas. A criança aprende interagindo com o meio, desafiando-se, construindo hipóteses e conceitos sobre as situações que surgem durante o processo.

A alfabetização tem muitas faces. Depende de como nos posicionamos frente a este conhecimento. É muito importante que a criança desde muito cedo seja inserida no mundo das diferentes linguagens. Quanto mais cedo a criança poder estar em contato com boas imagens, boas histórias e poesias, mais irá se interessar em se apropriar deste conhecimento. Pesquisas estão mostrando que antes de aprender a ler a criança precisa gostar de ler, saber as funções da leitura e viver experiências positivas de leitura. Daí a importância da família estar integrada neste esforço. A criança que vive num espaço de letramento aprende de forma mais rápida e eficiente. A professora precisa sempre partir do que a criança já sabe sobre a leitura e a escrita para propor situações de aprendizagem que desafiem a criança a querer saber mais... Outro procedimento importante é sempre alfabetizar de maneira interdisciplinar..., sob forma de projeto.

Conforme Freinet, “é preciso considerar a realidade em que os alunos estão inseridos, ninguém avança sozinho na sua aprendizagem, é preciso a cooperação”.

A família é o primeiro grupo social da criança. São nos primeiro anos da vida que a criança constrói seus primeiros referenciais de vida, principalmente aqueles que tratam de reconhecimento, da afetividade e de “lugar”. Pesquisas apontam de que as crianças que têm vivência de leitura, arte, literatura na família, aprendem de forma mais eficiente, rápida e com maior envolvimento. Estas pesquisas rompem, definitivamente, com o mito que crianças que provêm de famílias de classe menos favorecidas economicamente, têm mais dificuldade em aprender do que as crianças de classes médias altas. Na verdade, quando se fala em carência, pobreza, não está - se referindo a pobreza e carência econômica, mas de carência em convívio familiar, seja carência da presença efetiva dos pais, do carinho, do ambiente de letramento...

FALANDO MAIS UM POUCO SOBRE O BRINCAR

BRINCADEIRA, CULTURA E CONHECIMENTO:

A FUNÇÃO HUMANIZADORA DA ESCOLA

Entende-se a brincadeira como uma forma de transmissão de culturas, ou seja, toda criança já trás consigo, desde muito cedo uma série de práticas e conhecimentos que vão sendo acumulados no decorrer de sua vida, através dos estímulos e experiências do meio em que vive. Por outro lado, é através da brincadeira conjunta que o indivíduo interage com o seu companheiro em um grupo e, dessa maneira, vai constituindo sua própria cultura, através de observações e práticas realizadas. É a união de vários saberes em um só saber.

Também se percebe que as crianças valorizam muito as culturas que os coleguinhas trazem de casa para a escola, durante uma brincadeira, brinquedos industrializados, por exemplo, chamam mais a atenção e despertam o desejo em qualquer criança. As propagandas também auxiliam muito para mudar as culturas que as crianças trazem de casa, fazendo parecer, que só é importante e bem vista, aquela pessoa que está dentro da moda.

A brincadeira faz com que a criança se desprenda do mundo real danado asas à imaginação, ou seja, ela tem a liberdade de modificar até mesmo o tempo a partir daí, viver passado, presente e futuro, invertendo os papéis e tentando descobrir suas dúvidas e curiosidades vivendo o desconhecido.

O espaço em que se é disponível para as crianças brincar, também irá influenciar muito na formação da sua cultura, visto que a brincadeira é um lugar de construção de culturas fundadas nas interações sociais entre as crianças.

A amizade entre as crianças também se forma a partir das brincadeiras coletivas, onde elas aprendem a dividir e a conviver com o outro respeitando seus gostos e ideais. Com isso, cria regras de convivência social e de participação nas brincadeiras.

Observar as crianças e adolescentes brincando nos possibilita observar, analisar informações que nos ajudarão a organizar de melhor maneira os espaços escolares de ensino aprendizagem, incentivando o brincar, oportunizando maior diálogo, e de maneira mais fácil compreender a lógica do pensar, sentir e fazer, contribuindo para a formação de identidades individuais e culturais. Dessa forma reafirmando que o brincar é indispensável ao ser humano, que por sua vez é sujeito cultural e humano inserido em um grupo social, portanto, direito de todos e uma das principais formas de ação sobre o mundo.

Nas escolas está sendo aberto mais espaço para o brincar por ser o lugar de encontro de crianças, adolescentes e adultos, o principal espaço de socialização, levando em conta que os espaços sociais antes direcionados e utilizados para a brincadeira estão diminuído consideravelmente.

A brincadeira não pode ser apenas utilizada como meio de assimilação de conhecimentos pré-estabelecidos, mas pelo simples ”prazer” de brincar. Ela pode e deve ser utilizada como meio de aprendizagem, mas é preciso interagir ludicamente, para que a criança/adolescente possa interagir com o conhecimento, permitindo escolhas, decisões, descobertas, perguntas e soluções compreendidas pelos mesmos, caso contrário será mais um exercício.

Aprender brincando ou de brincar aprendendo, da mais prazer, incentiva o processo de conhecer, descobrir. E com certeza aprenderemos muito com essas experiências.

Os educadores precisam bem conhecer seus educandos, para que contemplem seus interesses e necessidades, não menosprezando cultura, nem classe social, sendo que as experiências culturais são o principal eixo do brincar nas práticas educacionais. Isso exige não só pátio e a hora do recreio para brincar, mas proporcionar em sala de aula novas maneiras de brincar com o conhecimento.

Ao planejar atividades precisamos nos questionar: “a que fim e a quem estão servindo?” Proporcionar momentos que contemplem autonomia, iniciativa e interação entre as crianças, colocando-se a disposição, aberto ao diálogo, que criem juntos, brinquem, que sejam espontâneos, que suas descobertas, resignificassões sejam estimuladas. Oportunizar espaços e materiais para que a descoberta seja feita espontaneamente, conhecer suas realidades e compreender seu modo de ser e estar no mundo, o por quê de suas atitudes, para melhor estabelecer um elo de ligação entre o ensinar e aprender, cria e imaginar.

Assim, faz-se necessário à arte de brincar, é prazeroso, descontraído, interativo, nos faz viajar pelos caminhos da imaginação, amplia nossos conhecimentos sobre o mundo, posicionando-nos como sujeitos culturais, construtores de nossa própria história.

O BRINCAR COMO UM MODO DE SER E ESTAR NO MUNDO

Entre os meus textos escritos no período da faculdade está este, baseado nos escritos da autora Ângela Meyer Borba.

As brincadeiras que nos divertiam na nossa infância acabam muitas vezes não divertindo nem interessando nossas crianças, pois o que mais lhe chamam a atenção são as brincadeiras virtuais.

Ainda encontramos crianças que buscam o prazer das brincadeiras nos materiais que para os adultos não tem mais utilidade, transformando estes em brinquedos e personagens, frutos de sua incrível capacidade de imaginar.

A criança é um ser sujeito, construtor de sua própria história, inserido em uma sociedade cultural e diversificada, interagindo com o outro e nunca isoladamente. Através do brincar e das experiências vividas, ela é capaz de transformar a brincadeira de acordo com o seu espaço e relações estabelecidas num determinado tempo, se adaptando ao mundo, reproduzindo, reinventando e recriando culturas.

A brincadeira é considerada por muitos perda de tempo, mas não há infância sem brincadeira, nem criança sem infância.

Em algumas instituições educacionais já encontramos espaços abertos para a construção do conhecimento através do jogo e da brincadeira, porém na prática é deixada e lado, por falta de tempo e espaço, ou então, por não ser levado muito a sério pela maioria do corpo docente , sendo que o brincar fica restrita apenas a hora do recreio e como forma de “desestresar”. Mas a brincadeira também é séria: no trabalho também muitas vezes brincamos e na brincadeira também trabalhamos. Precisamos criar espaços e vivências para juntos sermos sujeitos históricos.

A psicologia aponta que “o brincar é um importante processo psicológico, fonte de desenvolvimento e aprendizagem”. Quando as crianças brincam de ser outros estão reproduzindo vivências de seu meio e assim descobrindo-se no mundo.

O brincar envolve complexos processos de articulação entre o já dado e o novo, entre a experiência, a memória e a imaginação, entre a realidade e a fantasia.

A brincadeira não é algo dado ao ser humano, ou seja, em uma determinada cultura as brincadeiras são passadas de geração a geração, unindo e reconstruindo novas possibilidades do brincar, envolvendo múltiplas aprendizagens, constituindo um espaço para o mesmo, proporcionando novas compreensões e de ação sobre o mundo. Ela é um espaço de mentirinha, no qual os sujeitos têm controle sobre a situação, em que novos significados estão sendo partilhados.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Avaliação de sites

SITE: http://www.pequenoartista.com.br

CARACTERÍSTICAS: no site encontramos poesias, redações, dança, experiências, musicas, esportes, filmes, pintura, jornalzinho, jogos, contos, livros, piadas, todos estes auxiliares como material pedagógico.

AVALIAÇÃO: nota-se que é um site bem pedagógico, interativo, que aceita a participação de outros, diferentes opções de temas, apresentando um vocabulário acessível a todas as faixas etárias. É atrativo e convidativo principalmente para as crianças, estimulando a literatura e interpretação.
O mesmo trás diversas sugestões de atividades pedagógicas, dicas para a família.
Este site tem uma boa estrutura, o campo visual é nítido, com jogo de cores e imagens compatíveis ao texto, indicando também mais endereços com conteúdos correspondentes aos assuntos de pesquisa, bem como possui o espaço do navegador deixar seu comentário.

CONSIDERAÇÕES FINAIS: observamos que este site mais corresponde a faixa etária de crianças de 5 a 8 anos de idade e para educadores do 1° ciclo.

SITE: www.eliana.com.br

CARACTERIZAÇÃO: Nesta site encontramos diferentes jogos, dicas de cuidados com animais e curiosidades sobre eles, flash da vida artística da apresentadora Eliana, os bastidores, ensaios fotográficos.

AVALIAÇÃO: A primeira impressão é que este seja um site mais destinado ao público adolescente, porém ao navegar por ele encontramos uma diversidade de assuntos, opções de jogos para crianças que instigam o raciocínio lógico, descontração com álbum de fotos, vídeos. Utiliza um jogo de cores estruturados de forma a fixar a atenção, a interagir, instiga a pesquisa, a busca, dando abertura a comentários.

CONSIDERAÇÕES FINAIS: É um site interessante, mais indicado como entretenimento para todas as idades, para estar informado das fofocas e acontecimentos da mídia.

SITE: www.passatempo.com.br

CARACTERÍSTICAS: neste site, patrocinado pela Nestlé, encontramos jogos coloridos com personagens próprios, criados pela empresa.

AVALIAÇÃO: percebemos que o conteúdo ali presente é criativo, colorido, interativo, porém estimula o navegador a querer, adquirir os produtos da empresa.
Está bem estruturado e distribuído, sua linguagem é clara e objetiva, utilizando diferentes animações, que de certa forma instiga o consumo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS: Site destinado ao público infantil, oferecendo informações de qualidade, contribuindo com a construção de uma cultura de valores, bom desenvolvimento da criança e demonstra ser um site seguro em que os pais podem confiar seus filhos nas horas de lazer.


SITE: www.brazilnature.com.br

CARACTERÍSTICAS: um site comunicativo, interativo, pedagógico, bem estruturado

AVALIAÇÃO: Este é um espaço virtual que trabalha constantemente a questão educacional em todos os seus aspectos, dando dicas, cultura e informação.
Em seus escritos estimula a leitura, propostas de estudo, pesquisa do novo e do já existente, relata experiências significativas e sugestivas para outras pessoas que estão em busca de diferentes metodologias, alternativas para auxílio de futuros projetos, construções.

CONSIDERAÇÕES FINAIS: página virtual que indicamos a todos os envolvidos e apaixonados pela educação, que ela possibilite a construção de novos conhecimentos e possibilidades de aprendizagens.

SITE: www.klickeducacao.com.br

CARACTERÍSTICAS: Um site que oferece informações, textos, conteúdos a todas as idades e as áreas do conhecimento. Porém é um site muito carregado, com excesso de informações na página inicial, deixando de ser atrativo, mas cultural.

AVALIAÇÃO: Esta é uma enciclopédia virtual, onde podemos encontrar, de maneira fácil e rápida, diferentes e qualitativas informações sobre os mais diferentes temas, principalmente para aqueles que estão pesquisando para realizarem trabalhos escolares e buscando sugestões, amparos teóricos para um bom desempenho profissional.

CONSIDERAÇÕES FINAIS: indicamos para quem gosta de leitura e pesquisa, estar atualizado, quer conhecer um pouco de tudo e um tudo de um determinado assunto.

Páginas virtuais consultadas por Bárbara, Geane e Simone.

quinta-feira, 11 de março de 2010

As tecnologias e as aprendizagens

As tecnologias de informação e comunicação tem provocado inúmeras discuções no campo educacional, notando-se a necessidade de torná-la aliada na aquisisção de habilidades e competências em todas as áreas do conhecimento.
Neste contexto todos os envolvidos no processo de ensino necessitam estar constantemente realizando esta prática de aprendizagem.