sexta-feira, 28 de maio de 2010

Elementos constituintes da Alfabetização

No primeiro semestre de 2007, estudos referente a alfabetização, construí alguns textos referentes a esse tema:

A alfabetização é essencial para que o sujeito possa interpretar realidades, confrontando, intervindo, resgatando, registrando e construindo seus valores e suas verdades.

A criança vem a escola com o desejo de aprender, principalmente a ler e escrever, trazendo consigo conhecimentos e a curiosidade em fazer novas descobertas. A criança aprende interagindo com o meio, desafiando-se, construindo hipóteses e conceitos sobre as situações que surgem durante o processo.

A alfabetização tem muitas faces. Depende de como nos posicionamos frente a este conhecimento. É muito importante que a criança desde muito cedo seja inserida no mundo das diferentes linguagens. Quanto mais cedo a criança poder estar em contato com boas imagens, boas histórias e poesias, mais irá se interessar em se apropriar deste conhecimento. Pesquisas estão mostrando que antes de aprender a ler a criança precisa gostar de ler, saber as funções da leitura e viver experiências positivas de leitura. Daí a importância da família estar integrada neste esforço. A criança que vive num espaço de letramento aprende de forma mais rápida e eficiente. A professora precisa sempre partir do que a criança já sabe sobre a leitura e a escrita para propor situações de aprendizagem que desafiem a criança a querer saber mais... Outro procedimento importante é sempre alfabetizar de maneira interdisciplinar..., sob forma de projeto.

Conforme Freinet, “é preciso considerar a realidade em que os alunos estão inseridos, ninguém avança sozinho na sua aprendizagem, é preciso a cooperação”.

A família é o primeiro grupo social da criança. São nos primeiro anos da vida que a criança constrói seus primeiros referenciais de vida, principalmente aqueles que tratam de reconhecimento, da afetividade e de “lugar”. Pesquisas apontam de que as crianças que têm vivência de leitura, arte, literatura na família, aprendem de forma mais eficiente, rápida e com maior envolvimento. Estas pesquisas rompem, definitivamente, com o mito que crianças que provêm de famílias de classe menos favorecidas economicamente, têm mais dificuldade em aprender do que as crianças de classes médias altas. Na verdade, quando se fala em carência, pobreza, não está - se referindo a pobreza e carência econômica, mas de carência em convívio familiar, seja carência da presença efetiva dos pais, do carinho, do ambiente de letramento...

Nenhum comentário:

Postar um comentário